Por Raimundo Aben Athar
Colegas da "Caberj dos Velhinhos", Sem dúvida, o principal argumento para você não votar e, portanto, não dar quórum à essa verdadeira aberração, eivada de maldades, para que ocorra a alteração do Estatuto, é que, no Estatuto atual, o “prejuízo” é repartido com e entre todos os planos. Com o Estatuto proposto, os prejuízos do Mater, onde estão a maioria dos “velhinhos”, é “só” dos velhinhos”. Notem, hoje tem-se 6 planos Mater, 12 planos Afinidade, 12 planos Plus, 2 planos Colaborador e 2 planos Maximus. Você quer mesmo tal alteração? Mais: Prestem bem atenção ao argumento abaixo:
Querem nos tirar de onde estamos para, com o novo estatuto, corrermos o mesmo risco que o mercado de operadoras de saúde corre, Integral inclusive. E quais são os riscos: Taxa de desemprego, que impede novos beneficiários, pequenas variações do PIB, ao longo dos anos, custos elevados, aumento de sinistros, inflação médica elevada, novas tecnologias com seus altos custos iniciais e etc.
Ora, se é para correr os mesmos riscos, eu fico onde estou e, meu plano Mater não vai o suportar prejuízos sozinho, posto que no Estatuto antigo, tudo é solidário. E tem que ser mesmo, fomos nós que criamos a CABERJ e não merecíamos esse tratamento, como se fossemos todos sem conhecimento.
Enfatizando, com o novo estatuto, a solidariedade de planos deixa de existir e cada velhinho assumirá o prejuízo do seu plano Mater. Na verdade, querem nos isolar para nos impingir, no fim de nossas vidas, acúmulos desproporcionais, se o estatuto for aprovado, de mensalidades.
Mas, a maldade maior, é como chegamos até aqui...
Desde o
"abandono" do Banco Itaú, quem ficou dirigindo a CABERJ sabia de
massa de idosos que iria administrar. A Caberj era, em essência, só de
Banerjianos e, portanto, todo o planejamento econômico-financeiro deveria
considerar essa condição.
Em 2013, para não irmos tão longe, as aplicações financeiras da “Caberj dos velhinhos”, totalizavam R$ 138,3 milhões. Em 2015, com o desastre do contrato com a Prefeitura do Rio, contrato este, que os dirigentes atuais invocavam um mutualismo intergeracional praticamente inexistente, já que na prefeitura também se tinha um considerável grupo de “velhinhos”. Referido desastre, foi totalmente "entubado, goela abaixo, na Caberj dos velhinhos”. Em 2017, as aplicações financeiras somavam apenas R$ 68,1 milhões, ou seja, R$ 70,2 milhões “evaporaram” e ninguém pagou por isso, salvo os “velhinhos da Caberj”.
Não satisfeitos, usaram
uma empresa, criada em 2007, e, de 2013 até 2022, transferiram R$ 38,1 milhões
da “Caberj dos velhinhos” para tal a empresa, chamada Integral Saúde.
Há mais a apontar: De 2013 a 2017, a atual administração, produziu com sua
“eficiência” um total de R$ 172,7 milhões (sem alguma correção) de prejuízos. Isso mesmo, em 5 anos, quase R$ 173,0 milhões de prejuízos.
Para quem não
entende, a Integral é uma empresa 100% da Caberj dos velhinhos”. R$ 38,0
milhões “saíram” das posições dos “velhinhos” e foram compor as posições da
Integral. Os resultados (lucros e prejuízos) da Integral deveriam representar a “devolução”
dos R$ 38,0 milhões aportados em lucros, dividendos, etc. Vejam os números de
2013 a 2022 das duas empresas:
Total de lucros
nominais no período: R$ 10,8 milhões
Total de prejuízos
nominais no período: R$ 11,7 milhões
Além dos R$ 38,1
milhões a Integral ainda "deve" à "Caberj dos velhinhos" R$ 900,0 mil.
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